Sódio, nem tudo que parece é

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Por Luciana Kotaka

Aproveitando ainda informações sobre o evento que participei no dia 26 de agosto deste ano sobre o uso do sódio na alimentação, gostaria de propor uma reflexão acerca dos equívocos que cometemos ao tomar como verdadeiro as informações que recebemos através de alguns profissionais e mídias a respeito do certo e o errado da alimentação.

Desde criança no café da manhã eu pegava um pão francês e passava manteiga, tomava um copo de leite de vaca com, Nescau, e ia feliz e alimentada para a escola. Como se não bastasse meu pai comprava todo mês uma grade de Sodinha e todos os dias levava para o lanche da escola. Fui uma criança sem problemas de saúde e passei por várias etapas de minha vida olhando para um mundo ainda cor de rosa em que acreditava me alimentar bem, e de fato, estávamos mais saudáveis.

Mas esse panorama mudou e realmente hoje nos deparamos com várias questões sérias sobre os alimentos que chegam a nossa mesa e me pergunto qual a saída mais viável nesse caos que se instalou hoje sobre o saudável e não saudável.

Sabemos que podemos fazer algumas mudanças, preparar alguns alimentos em casa, mas também nos deparamos com a falta de tempo, agenda corrida de mães que dão conta de uma série de compromissos no decorrer do dia. Então, onde encontramos uma saída?

No bom senso, sempre! Voltando ao pão francês que citei logo acima que atualmente vem com uma carga carregada de sódio e que nós ainda não sabíamos que estávamos consumindo uma bomba para desencadear uma hipertensão. Não é só no pão, mas temos chocolates em embalagens pequeninas e que parecem bem inofensivos à venda nos mercados que também têm uma quantidade absurda de sódio.

Desta forma voltamos a falar sobre a necessidade do equilíbrio, do alimentar-se bem sem exageros e realizar escolhas com menos culpa.

Vivemos um momento onde as informações mudam o tempo todo, não sabemos mais se podemos ou não consumir leite de vaca, nem se o ideal é tomar ou não três litros de água por dia, por isso proponho uma reflexão do que é certo para cada um, do quanto nos sentimos bem com pequenos prazeres do dia a dia e que são fundamentais para que nos proporcione alegria e bem-estar, cuidando somente do equilíbrio.

 Somente desta forma poderemos cuidar da nossa saúde, identificando as diferenças do que nos faz bem, nos dá prazer e o que temos que cuidar.

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